Nunca se destacou tanto a presença da incerteza nas diversas decisões financeiras como no momento atual. A grande lição das crises e desastres financeiros ocorridos nos últimos tempos é de que RISCO existe. E ele deve ser calculado, mas principalmente deve ser administrado.
Há risco quando são conhecidos os estados futuros que possam ocorrer e suas respectivas probabilidades de ocorrência. A incerteza sempre esteve presente, em maior ou menor grau. No entanto, existe uma grande diferença entre tomar decisões num ambiente de risco, ignorando essas incertezas, ou de se procurar assumir riscos calculados.
A análise de risco é o processo através do qual as várias exposições, nos mais diferentes tipos de riscos, são diagnosticadas, calculadas e analisadas, gerando ações e controles para apoiar as decisões estratégicas e financeiras nas condições de riscos expostas.
Segundo dados da Serasa, desde o início da pandemia, nunca tantas empresas faliram como nos primeiros oito meses deste ano. E esse dado tende a piorar no curto e médio prazo.
Uma pesquisa realizada pela KPMG aponta que 91% de CEOs de grandes empresas dos EUA preveem recessão no próximo ano.
Infelizmente, a grande maioria das organizações não possui qualquer ação que promova uma visão abrangente sobre os riscos e as decisões que envolvem os possíveis cenários de curto, médio e longo prazo.
Muitas poderiam evitar o ineficiente e custoso processo de recuperação judicial e até mesmo a falência. Outras tantas poderiam melhorar de forma significativa os seus resultados.
Sua organização tem gerido os riscos externos, estratégicos, operacionais e financeiros do negócio?
Ismael Santos – Especialista em Reestruturação de Empresas e Sócio da Resultadus Reestruturação e Performance.